Férias tem sido, praticamente, sinônimo de Turismo de Lazer e Entretenimento. E é evidente, também, a superior demanda dos turistas por destinos de grande riqueza natural, em áreas de litoral ou de campo. Praias, dunas, rios, cachoeiras, cânions, grutas e cavernas, montanhas e serras são importantes motivações ao deslocamento das pessoas que desejam curtir a natureza, relaxar e repor as energias. Mas também constituem ambientes não apenas apropriados, mas bastante convidativos para a prática de esportes, inclusive radicais. Não é à toa que cresce significativamente, em todo o mundo, o interesse por destinos ecoturísticos.
Porém, tais recursos e práticas requisitam condições climáticas favoráveis, de preferência com incidência de sol e brisa, bem típicos do verão e da primavera. Além disso, sabe-se que a atividade turística está fortemente atrelada a determinados períodos do ano, como férias escolares e datas festivas e comemorativas. Então, o que fazer na dita baixa temporada? Empresas de variados ramos de atividade, seja na comercialização de produtos seja na prestação de serviços, buscam uma forma eficaz de compensação para os meses de baixa demanda turística. Elas precisam sobreviver durante todo o ano, pois seus custos - especialmente, os fixos - costumam ser elevados. Então, como manter a empregabilidade, quando a arrecadação despenca? Nem mesmo o incremento na oferta de recursos culturais e históricos tem sido suficiente para reverter as significativas quedas no faturamento das empresas.
De fato, vencer a “sazonalidade” da atividade turística tem sido um dos maiores desafios dos diversos destinos turísticos de todo o mundo, em especial os que têm, no Turismo, sua base econômica, bem como os que têm por alicerce principal a oferta de sol e praia, como é o caso da maioria dos estados brasileiros situados na extensa faixa litorânea do país. Na última década, no Brasil, as modalidades turísticas de Eventos e de Negócios têm se revelado relevantes alternativas, para o que é fundamental investir em qualificação profissional, tecnologia e logística.
A despeito de ser um país tipicamente tropical, sem estações tão bem definidas, o Brasil apresenta sua alta estação concentrada, em geral, no período de verão (de dezembro a março) e nos meses de junho e julho (a depender da região). Porém, sua riqueza histórica e cultural permite formatar um amplo e variado calendário comemorativo. Assim é que as administrações municipais e estaduais investem no reforço de seus calendários festivos locais e regionais, na tentativa de atrair turistas para suas comemorações de caráter religioso, cívico e popular. É muito comum que certos eventos, há pouco tempo restritos, de pequeno porte e de cunho local ou regional, ganhem fama e tornem-se megaeventos, reconhecidos nacional e internacionalmente.
No Brasil, outubro é, sem dúvidas, um mês significativamente propício ao Turismo de Eventos. Um dos eventos de maior expressividade é a Oktoberfest, que acontece anualmente na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina. Nesse ano de 2007, no período de 04 a 21, ela vive sua 24ª edição. A exemplo de toda a região sul brasileira, a fortíssima influência germânica se faz presente como a motivação maior para a festividade. Os blumenauenses, juntamente com convidados, turistas e curiosos, celebram a vida e as tradições dos imigrantes alemães que ajudaram a construir o país de forma tão diversa e enriquecedora. Porém, essa festa é celebrada também em outras cidades do Sul, tais como Santa Cruz do Sul (RS) e Igrejinha (RS).
A versão brasileira inspirou-se na maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest de Munique, na Alemanha, iniciada no ano de 1810, por ocasião do casamento do Rei Luis I da Baviera com a Princesa Tereza da Saxônia. Lá, a Oktoberfest se inicia em meados de setembro e termina duas semanas mais tarde, no primeiro domingo de outubro.
Durante todo o evento, popularmente conhecido como “festival do chope”, residentes e turistas desfrutam de diversas atrações: feira cultural e artesanal; apresentações de bandas e grupos folclóricos; desfiles de carros e fanfarras, com a presença da rainha e das princesas; cervejarias (onde se pode beber o famoso “chope em metro”, motivo para competição com direito a premiação) e parque de diversões.
A Oktoberfest possui grande representatividade econômica pra o município e toda a região, o que se pode comprovar por seus impressionantes dados estatísticos: de sua primeira edição, em 1984, até o ano passado, acumulou um público de mais de 15,5 milhões de pessoas, com um consumo superior a nove milhões de litros de chope. São, em média, cerca de 700 mil pessoas por ano, admirando e usufruindo a autêntica cultura alemã: seus trajes típicos, sua música, suas danças, sua culinária, seu folclore. Diante de tais números, pode-se até imaginar o quanto esse evento movimenta a cadeia produtiva de consumo – hospedagem, alimentação, transporte, comunicação, artesanato, comércio etc – aumentando, consideravelmente, a arrecadação tributária.
Sugiro que esse modelo de preservação da autenticidade cultural de um povo sirva de inspiração a diversas manifestações culturais do país, ao contrário do que vem ocorrendo com o Carnaval baiano. Cabe ressaltar, também, a efetividade do Turismo de Eventos e Negócios como alternativa à sazonalidade turística, desde que devidamente planejado, organizado e executado.
Saiba mais sobre a OktoberFest Brasil.

P.S.: Vídeo retirado do YouTube.
P.S.: Imagens retiradas do Google Images.
Porém, tais recursos e práticas requisitam condições climáticas favoráveis, de preferência com incidência de sol e brisa, bem típicos do verão e da primavera. Além disso, sabe-se que a atividade turística está fortemente atrelada a determinados períodos do ano, como férias escolares e datas festivas e comemorativas. Então, o que fazer na dita baixa temporada? Empresas de variados ramos de atividade, seja na comercialização de produtos seja na prestação de serviços, buscam uma forma eficaz de compensação para os meses de baixa demanda turística. Elas precisam sobreviver durante todo o ano, pois seus custos - especialmente, os fixos - costumam ser elevados. Então, como manter a empregabilidade, quando a arrecadação despenca? Nem mesmo o incremento na oferta de recursos culturais e históricos tem sido suficiente para reverter as significativas quedas no faturamento das empresas.
De fato, vencer a “sazonalidade” da atividade turística tem sido um dos maiores desafios dos diversos destinos turísticos de todo o mundo, em especial os que têm, no Turismo, sua base econômica, bem como os que têm por alicerce principal a oferta de sol e praia, como é o caso da maioria dos estados brasileiros situados na extensa faixa litorânea do país. Na última década, no Brasil, as modalidades turísticas de Eventos e de Negócios têm se revelado relevantes alternativas, para o que é fundamental investir em qualificação profissional, tecnologia e logística.
A despeito de ser um país tipicamente tropical, sem estações tão bem definidas, o Brasil apresenta sua alta estação concentrada, em geral, no período de verão (de dezembro a março) e nos meses de junho e julho (a depender da região). Porém, sua riqueza histórica e cultural permite formatar um amplo e variado calendário comemorativo. Assim é que as administrações municipais e estaduais investem no reforço de seus calendários festivos locais e regionais, na tentativa de atrair turistas para suas comemorações de caráter religioso, cívico e popular. É muito comum que certos eventos, há pouco tempo restritos, de pequeno porte e de cunho local ou regional, ganhem fama e tornem-se megaeventos, reconhecidos nacional e internacionalmente.
No Brasil, outubro é, sem dúvidas, um mês significativamente propício ao Turismo de Eventos. Um dos eventos de maior expressividade é a Oktoberfest, que acontece anualmente na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina. Nesse ano de 2007, no período de 04 a 21, ela vive sua 24ª edição. A exemplo de toda a região sul brasileira, a fortíssima influência germânica se faz presente como a motivação maior para a festividade. Os blumenauenses, juntamente com convidados, turistas e curiosos, celebram a vida e as tradições dos imigrantes alemães que ajudaram a construir o país de forma tão diversa e enriquecedora. Porém, essa festa é celebrada também em outras cidades do Sul, tais como Santa Cruz do Sul (RS) e Igrejinha (RS).
A versão brasileira inspirou-se na maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest de Munique, na Alemanha, iniciada no ano de 1810, por ocasião do casamento do Rei Luis I da Baviera com a Princesa Tereza da Saxônia. Lá, a Oktoberfest se inicia em meados de setembro e termina duas semanas mais tarde, no primeiro domingo de outubro.
Durante todo o evento, popularmente conhecido como “festival do chope”, residentes e turistas desfrutam de diversas atrações: feira cultural e artesanal; apresentações de bandas e grupos folclóricos; desfiles de carros e fanfarras, com a presença da rainha e das princesas; cervejarias (onde se pode beber o famoso “chope em metro”, motivo para competição com direito a premiação) e parque de diversões.
A Oktoberfest possui grande representatividade econômica pra o município e toda a região, o que se pode comprovar por seus impressionantes dados estatísticos: de sua primeira edição, em 1984, até o ano passado, acumulou um público de mais de 15,5 milhões de pessoas, com um consumo superior a nove milhões de litros de chope. São, em média, cerca de 700 mil pessoas por ano, admirando e usufruindo a autêntica cultura alemã: seus trajes típicos, sua música, suas danças, sua culinária, seu folclore. Diante de tais números, pode-se até imaginar o quanto esse evento movimenta a cadeia produtiva de consumo – hospedagem, alimentação, transporte, comunicação, artesanato, comércio etc – aumentando, consideravelmente, a arrecadação tributária.
Sugiro que esse modelo de preservação da autenticidade cultural de um povo sirva de inspiração a diversas manifestações culturais do país, ao contrário do que vem ocorrendo com o Carnaval baiano. Cabe ressaltar, também, a efetividade do Turismo de Eventos e Negócios como alternativa à sazonalidade turística, desde que devidamente planejado, organizado e executado.
Saiba mais sobre a OktoberFest Brasil.

P.S.: Vídeo retirado do YouTube.
P.S.: Imagens retiradas do Google Images.
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